O Festival do Pastel de Molho da Covilhã regressa ao Jardim das Artes nos dias 7,8 e 9 de julho. Este ano são três dias dedicados à iguaria covilhanense, num “evento cultural” que marca “o primeiro passo” para a certificação de Denominação de Origem Protegida (DOP).
Se a primeira edição foi a “celebração” do pastel de molho da Covilhã como marca nacional, afirmou a vereadora municipal Regina Gouveia esta quinta-feira em conferência de imprensa, a segunda edição assinala “mais um passo” no trabalho de valorização.
Na mesma ocasião, o presidente da confraria da pastinaca e do pastel de molho, anunciou que “se inicia aqui o primeiro marco, a primeira pedra para a certificação DOP”, que se inicia este ano. Paulo Carvalho diz que “a certificação só por si já é uma mais valia”, uma vez que “acarreta ao produto valor patrimonial, material e imaterial e traz também uma mais valia aos produtores a nível comercial”.
A iguaria vai estar em destaque no Jardim das Artes, onde se vão instalar oito stands num modelo “ligeiramente diferente” da edição anterior, “com uma logística mais acessível”.
Para além disso, o festival conta ainda com atuações musicais todos os dias às 21h30 proporcionadas por grupos de danças e cantares do concelho, fazendo deste certame “um evento cultural, uma vez que liga à gastronomia a arte, a música e a etnografia”.
Com o objetivo de “não restringir” o festival aos três dias de julho, a Confraria mantém, na semana que antecede o festival, as ações de degustação em diferentes restaurantes bem como as sessões de sensibilização nos infantários e, este ano, também nos lares.
“Achamos que os idosos vão ter histórias interessantíssimas para nos contar sobre o pastel de molho e a confraria também está interessada em fazer esse repositório e ter essa informação, porque será uma mais valia para a confraria e para o próprio produto”, afirma o presidente da Confraria.
No programa consta ainda uma palestra com a chancela da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, cujo tema ainda está por definir.
O presidente da direção desta entidade, João Marques, lembrou o sucesso da primeira edição, considerando-o “um momento de afirmação do produto” e a partir do qual “se abriu um novo ciclo que precisa ser evidenciado”.
O festival arranca oficialmente no dia 7 de julho, com as portas do recinto a abrirem às 18 horas. A organização, tripartida entre a Confraria, município e Associação Empresarial, espera “duplicar” os mais de quatro mil pastéis de molho vendidos durante os dois dias da edição anterior.