A empreitada, no valor de cerca de 900 mil euros, já foi adjudicada e, esta manhã, na reunião pública do executivo, foram aprovados dois documentos essenciais para o arranque dos trabalhos.
Com um prazo de execução de 120 dias, a obra deverá estar pronta ainda este ano e passar a integrar a rede de museus de Belmonte.
“Julgo que em termos turísticos, vem dar o relevo que a Torre tem de ter, porque é uma questão emblemática não só para o Colmeal da Torre, mas para todo o concelho, a Torre estar inserida no percurso de museus de Belmonte e é de toda a importância ter o Centro Interpretativo para as pessoas poderem ir visitar, perceber um pouco mais sobre o que estão a ver.”
Para o vice-presidente da câmara de Belmonte, Paulo Borralhinho, esta era, em termos de património erguido, a joia da coroa que faltava recuperar no concelho de Belmonte.
“Era o que era necessário para ficarmos com o processo fechado em termos das visitas ao concelho.” Com a recuperação de Centum Cellas, fecha-se um ciclo, “e é o início de um novo ciclo que é começar com a manutenção de todos os museus que temos no concelho.”
No encontro desta manhã, o presidente da junta de freguesia de Belmonte e Colmeal da Torre, Hugo Adolfo, que se tinha manifestado cético em relação a esta obra foi congratular o executivo pelo arranque dos trabalhos.
“Estava cético e quando disse que não acreditava, naquela altura as coisas estavam paradas. Felizmente o executivo trabalhou bem e deu a volta ao assunto e eu tinha de vir agradecer ao executivo em nome da junta de freguesia e principalmente da população do Colmeal da Torre, o início da obra.”