O Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa (Guarda), na segunda-feira, 31 de julho, acolhe a sessão de formalização do Protocolo para colaboração técnica entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), I.P. e a Rewilding Portugal, para a promoção, elaboração e execução de uma estratégia de atuação conjunta e partilhada de forma a analisar a viabilidade técnica, ambiental, ecológica e social da remoção das Ensecadeiras de Foz Côa.
As obras da Barragem de Foz Côa foram suspensas no passado, em 1996, devido ao descobrimento de um conjunto único e de grande valor de arte rupestre, o Parque Arqueológico do Vale do Côa, declarado depois Património Mundial da Unesco em 1999. Vinte e sete anos depois, as duas Ensecadeiras que foram construídas provisoriamente continuam a obstaculizar o fluir do rio Côa, tendo-se convertido em barreiras obsoletas e que criam importantes impactos negativos, ambientais, ecológicos, culturais e económicos.
A colaboração entre a APA e a Rewilding Portugal, que agora se oficializa, vai permitir a realização de estudos para analisar a viabilidade técnica, ambiental, ecológica e social da remoção das Ensecadeiras de Foz Côa. Este trabalho será financiado pelo Programa Europeu Open Rivers, uma organização que financia projetos dedicados ao restauro de rios, e é realizado em parceira com a Fundação Côa Parque, a Universidade de Tras-Os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Rewilding Europe, com o apoio técnico da HAEDES Portugal.
O evento de dia 31 de Julho é organizado conjuntamente pela Rewilding Portugal e pela Fundação Côa Parque.
- RCB é parceira da Rewilding