O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) marcou para hoje e amanhã, 9 e 10 de agosto, uma greve, que se junta à paralisação às horas extraordinárias nos cuidados de saúde primários.
Para o SIM, que lamenta os eventuais problemas que a decisão possa causar, esta greve visa fazer com que o Governo dê uma resposta efetiva ao caderno Reivindicativo sindical, “visa também o urgente encerramento da atividade da mesa negocial constituída entre o Governo e o SIM, “e que, especifica e prioritariamente, seja apresentada pelos ministros das finanças e da saúde uma proposta de grelha salarial que reponha a carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década e que posicione com honra e justiça toda a Classe Médica, incluindo os médicos internos, na Tabela Remuneratória Única da Função Pública”, refere aquela estrutura sindical.
A paralisação abrange todos os serviços e estabelecimentos portugueses onde os trabalhadores médicos exercem funções na área da administração regional de saúde do Centro, IP.
“Fomos obrigados a estas greves. Tudo fizemos por um acordo que dignificasse as condições remuneratórias dos médicos. E só avançamos para a greve após a data limite do calendário negocial de 30 de junho”, sustenta o SIM em comunciado.