Chegar à neutralidade climática, até 2050, é outro dos objetivos definido no âmbito da adesão do Município Covilhanense ao Pacto de Autarcas para o Clima e Energia (CoM).
Para isso, o PAESC inclui um diagnóstico das principais áreas e setores que contribuem para as emissões de C02 e identifica estratégias de mitigação e de adaptação.
Identificados estão já os transportes como os que apresentam maiores consumos de energia e emissões de CO2, no concelho da Covilhã, seguindo-se os consumos nos edifícios residenciais e no setor da indústria.
Ao nível das estratégias de mitigação, o documento propõe medidas de sequestro de carbono, como arborização de espaços públicos, promoção de sensibilização da gestão florestal e criação de espaços verdes ou a promoção de uma agricultura sustentável.
A otimização da iluminação pública, que já começou com a substituição de luminárias para a tecnologia Led, é outra das medidas que deve ser prosseguida, tendo como objetivo alcançar 100% da rede e dos edifícios municipais. Refere o Município em nota à imprensa.
São ainda sugeridas, a implementação de um sistema integrado de gestão de energia para edifícios e infraestruturas municipais, bem como a certificação energética destes edifícios e da habitação social ou a otimização dos contratos de eletricidade.
As compras públicas ecológicas, a promoção de eventos ecológicos, a implementação de energias renováveis, a aposta na descarbonização no setor dos transportes e na eficiência hídrica são outras das ações previstas.
Durante a apresentação do plano, o Vice-Presidente, José Armando Serra dos Reis, apelou ao envolvimento de todos na missão de “salvar o planeta”, esperando que a ação municipal seja um incentivo para que os privados façam a sua parte.