O concelho da Covilhã registou, no último ano, 436 novos desempregados. Dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) avançados esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, que adianta “os concelhos com maior propensão industrial foram os que registaram os maiores aumentos do desemprego”.
Com forte orientação para o setor têxtil, que também viu o desemprego subir 12,2% face ao ano anterior, o concelho da Covilhã contabilizou, desde junho de 2022, mais 436 inscritos no centro de emprego.
Com números mais elevados, estão os concelhos de Marco de Canavezes (487), Seixal (527) e Guimarães (1032), onde predomina os setores do têxtil e calçado.
De acordo com o JN, foram os territórios com maior capacidade industrial que registaram o maior aumento de desempregados nos últimos 12 meses.
Para fazer frente à situação, o Ministério do Trabalho está a negociar com o setor, desde abril, um programa de formações dirigido aos trabalhadores das indústrias afetadas pela quebra de encomendas, nas quais se inclui o têxtil e vestuário.
O objetivo é que o IEFP financie uma parte dos salários, sendo que a portaria deverá ser publicada no início de setembro e as formações devem iniciar-se no mesmo mês.