O sindicato dos Têxteis da Beira Baixa acusa o grupo de tecelagem Paulo de Oliveira de despedir trabalhadores que já estão adaptados à sua tarefa, enquanto anuncia na comunicação social falta de mão-de-obra.
Em comunicado, aquela estrutura sindical dá o exemplo da Tessimax, empresa do grupo, que, em agosto deste ano despediram trabalhadores com dois anos de contrato e com alguma experiência profissional.
“Foram enviados para o desemprego, e no dia imediatamente a seguir à não renovação desses contratos, entraram por via de empresas de trabalho temporário outros tantos trabalhadores inexperientes”, refere o sindicato que aponta a situação como “imoral”.
“Não se admite que uma empresa que constantemente refere que tem falta de mão-de-obra, proceda desta forma com os trabalhadores”, lê-se na nota enviada à RCB.
O sindicato dos Têxteis da Beira Baixa exige, por isso, que “a Segurança Social “divulgue quais os apoios dados às empresas e os valores envolvidos no âmbito da contratação”, nomeadamente o número de contratos não renovados e os motivos dessa cessação.
A organização exige ainda que a ACT e o IEFP adotem “medidas energéticas e punitivas” para travar estas práticas.