O poder científico da Academia pode enriquecer a estratégia de afirmação dos produtos autóctones. Para o efeito bastaria que os candidatos a mestres e doutores se interessassem ou fossem desafiados a aprofundar conhecimento sobre ferramentas, estratégia e afirmação das espécies autóctones. A recomendação em tom de solicitação ouviu-se no primeiro dia das IV Jornadas de Inovação e Valorização das Raças Autóctones realizadas em Alpedrinha, concelho do Fundão.
Oiça a informação com Dulce Gabriel (RCB)
Nas Jornadas de Inovação e Valorização das Raças Autóctones também se falou do poder da arte enquanto linguagem universal no combate à discriminação. Além do projecto Queijeiras em curso nas Aldeias de Montanha, os participantes no evento promovido pelo Município do Fundão conheceram o projeto “Traje para Todos” da investigadora e invisual Ana Margarida Valente que deu a conhece a iniciativa “Chegar o Pelo à Roupa” que consiste em construir e costurar modelos de vestuário multisensorial que ajudem os visitantes do Museu do Traje a conhecer de forma plena e integral o património daquela unidade museológica.