São conhecidos apenas no Teixoso, os Quadros Vivos, que consistem na teatralização de temas religiosos e, mais raramente, históricos, eram representados sobre uma placa giratória movida pelos homens que empurravam o palco com os pés.
Uma tradição teatral que esteve bem viva no Teixoso até aos anos 20 do século passado e que foi retomada, depois de uma interrupção, em 1970, aquando da realização do Cortejo do Trabalho, integrado nas comemorações do primeiro centenário da elevação da Covilhã a cidade.
Em 1984, os Quadros Vivos são, de novo, levados a palco, pelo grupo de teatro Grande Círculo, mas a inexistência da roda esbateu o sucesso da iniciativa, refere o Município da Covilhã, em nota à imprensa.
Na próxima sexta-feira à noite, inserido nas comemorações dos 12 anos do Museu de Arte Sacra e nas comemorações do 20.º aniversário da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, “Portugal Imaterial”, o Museu de Arte Sacra da Covilhã recupera esta representação dramatúrgica e apresenta os “Quadros vivos do Teixoso” às 21h 45m na zona envolvente do Museu.