No âmbito da 14ª edição do festival “contraDANÇA”, o Fundão acolhe uma Feira do Livro de Artes e os espetáculos de dança “TIME”, d’ O Teatrão, e “Paisagem”, de Purga.
A Feira do Livro de Artes decorre, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2023, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, onde pode encontrar edições sobre diversos temas ligados às artes, nomeadamente teatro, dança, cinema, arquitetura, música, performance, arte contemporânea, design, cultura, estética, fotografia, moda, entre outros. A feira estará a funcionar de terça a sexta-feira, das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00, no sábado irá funcionar das 14h00 às 17h00 e das 20h30 às 23h00.
No dia 24 de outubro de 2023, terça-feira, às 10h00, o Octógono recebe o espetáculo de dança “TIME”, d’O Teatrão, que inicia um novo ciclo de trabalho desta companhia dedicado à reflexão e ação sobre o mundo contemporâneo intitulado “Tempo de…”. O Teatrão decidiu “pensar sobre a própria ideia de tempo e fazê-lo para públicos a partir da adolescência num encontro com uma artista convidada – a bailarina, coreógrafa e pedagoga Aldara Bizarro”. Este é um espetáculo onde “perguntamos quanto tempo precisamos para subir ao cimo de uma montanha e parar para contemplar a paisagem ou o que existia antes do tempo da terra ser terra ou se continuamos a brilhar depois da vida acabar”. “TIME é tempo de estarmos juntos, dentro de uma sala de teatro a brincar”.
Com duração de 60 minutos e classificada para maiores de 12 anos, “TIME” tem conceção e direção artística de Aldara Bizarro; interpretação de João Santos, Margarida Sousa e Sofia Coelho; interpretação LGP de Inês Lino; coordenação de estágio LGP de Pedro Oliveira (ESEC); consultores científicos André Barata (Filosofia) e Helena Caldeira (Física); desenho de luz de Jonathan de Azevedo; cenografia e figurinos de Morgana Machado Marques; composição musical original de Luís Pedro Madeira; comunicação de Margarida Sousa e Luís Marujo; grafismo de Paul Hardman (Studio and Paul); fotografia de Carlos Gomes, Mário Canelas, Paulo Abrantes e Teresa Valente; direção de produção de Isabel Craveiro; produção executiva de Cátia Oliveira; montagem e operação de som e luz de Diogo Figueiredo, Jonathan Azevedo e Nuno Pompeu; Oficina Dançar o Tempo (orientação) João Santos e Margarida Sousa. A entrada para este espetáculo será livre.
No dia 28 de outubro de 2023, sábado, às 21h30, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, realiza-se o espetáculo de dança “Paisagem”, de Purga, que “assume enquanto ponto de partida o atual contexto contemporâneo, (in)diretamente caracterizado por modelos relacionais onde a violência é protagonista. O mecanismo cénico sugere a ideia de laboratório onde, em constante tensão e previsível implosão, dois corpos repetem um dueto que nunca chega a acontecer”.
Este espetáculo tem direção artística, coreografia e interpretação de Rodrigo Teixeira; direção artística, direção técnica e vídeo de João Cristóvão Leitão; música de Ricardo Remédio; desenho de luz de Ricardo Teixeira; figurinos e adereços de Purga – Companhia e Maria José Sampaio; espaço cénico de Purga; fotografia e registo de Alípio Padilha; produção de Purga; co-produção de Festival Temps d’Images, Festival contraDANÇA e Teatro Feiticeiro do Norte; parceiro institucional Fundação GDA; apoios da Companhia Olga Roriz, Coletivo Sillyseason, Centro Musibéria, Centro Cultural de Belém; OPART, E.P.E./Estúdios Vitor Córdon.
Os bilhetes para o espetáculo “Paisagem” poderão ser adquiridos n’ A Moagem e terão o custo de cinco euros para o público em geral. Para estudantes e maiores de 65 anos o preço do bilhete será de quatro euros e para grupos com mais de quatro elementos o preço do bilhete será de três euros, mediante reserva prévia. Reserve o seu bilhete através do e-mail bilheteira.cultura.cmfundao@gmail.com ou do contacto telefónico 275 773 032 (custo de uma chamada para a rede fixa nacional).
O “contraDANÇA” chega em 2023 à 14ª edição. Trata-se de um festival promovido pela ASTA e com “uma base artística sólida, um espaço comum onde a palavra-chave é o movimento contemporâneo, onde a dança, a performance, o teatro, o circo contemporâneo, as media artes e a música se combinam e conjugam”. O festival tem como objetivo promover e desenvolver as várias formas de expressão artística contemporâneas na região, constituindo-se como um espaço onde novos artistas e projetos embrionários encontram visibilidade e oportunidade de divulgação na montra artística que é esta região. Este ano serão apresentados espetáculos na Covilhã, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Seia e Tourais.