O Hospital Sousa Martins, na Guarda, é a unidade de saúde da região com mais constrangimentos no serviço de urgência, com várias especialidades encerradas todos os fins-de-semana de novembro, algumas durante o mês inteiro.
O cenário é comum a todo o país. Devido à indisponibilidade dos médicos para fazer horas extraordinárias, “além do seu horário normal de 40 horas por semana”, muitas urgências encontram-se encerradas ou sem algumas especialidades.
É o caso do Hospital Sousa Martins, na Guarda, que durante todo o mês de novembro vai sofrer constrangimentos naquele serviço.
De acordo com a lista do grupo “Médicos em Luta”, atualizada pela última vez a 31 de outubro, a urgência geral daquela unidade encontra-se aberta, mas com um “número de médicos e especialidades abaixo do que é seguro”.
A especialidade de cardiologia não está disponível na urgência, nem tão pouco o serviço de cirurgia geral, que se encontra encerrada durante “todo o mês de novembro”.
Já a medicina interna, a anestesia, a obstetrícia e ginecologia e a via verde AVC, vão estar encerrados nos próximos dias 4 e 5 de novembro e as restantes sextas-feiras, sábados e domingos do mês.
Face à situação, a Unidade Local de Saúde da Guarda informa que “os utentes que necessitem de atendimento” vão ser orientados para “os hospitais de referência”, recomendando ainda o contacto prévio com a Linha SNS 24.
Já no Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, só há um serviço que tem dificuldades por falta de médicos para assegurar a escala, que é a Cirurgia Geral, mas cuja situação já está a ser resolvida.
Na Covilhã, no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, o serviço de urgência funciona “como o habitual”.