No dia 13 de novembro, desta segunda-feira a sete dias, os cerca de 150 trabalhadores da Reditus, a operar no call center da Segurança Social em Castelo Branco vão estar em greve, a lutar “por aumento do salário, do subsídio de refeição e melhores condições de trabalho”, referiu o SINTTAV em comunicado enviado à comunicação social.
O SINTTAV refere ainda que tentou ao longo dos últimos tempos resolver estas questões através do diálogo, mas classificou as reuniões tidas com a Reditus anteriormente como “uma mão cheia de nada”, quanto tentou dialogar com a Reditus, que está a assumir este serviço desde 1 de outubro de 2022, quando sucedeu à EGOR.
Os pedidos, nomeadamente o relacionado ao subsídio de alimentação, prende-se muito com o que o SINTTAV diz ser um “contexto de inflação”, em que aumentaram os custos “dos alimentos e de vida”, mas em que “os trabalhadores continuam a
receber o mesmo para se poderem alimentar”, referindo ainda que as condições de trabalho não só não melhoraram como pioraram depois da entrada da Reditus no ano passado.
Para o SINTTAV é impensável que “trabalhadores altamente qualificados estejam a receber o salário mínimo nacional, com subsídio de refeição de 4,27€, sem pausas minimamente aceitáveis, com condições de trabalho também inaceitáveis”, condições que levaram à marcação desta greve no dia 13 de novembro, com os seguintes objetivos: “1. Actualização do subsídio de refeição para 7 euros por dia, a partir de 1 de Janeiro de 2024, pago na data corresponde a cada mês e não como vem sendo pela política da empresa, que em Dezembro não recebem o respectivo subsídio; 2. Actualização dos salários para 910 euros mensais a partir de Janeiro de 2024; 3. Atribuição do tempo de pausa de 10 minutos por cada hora trabalhada; 4.Pagamento do subsídio de férias por inteiro no mês que antecede o gozo das férias e não em duodécimos; 5. Elaboração e fixação do mapa de férias nos termos da legislação aplicável; 6. Resolução das demais condições de trabalho que têm sido discutidas nas reuniões realizadas entre o Sindicato signatário e a Empresa, mas que se mantêm inalteráveis.”
No dia 13 de novembro a greve arranca pelas 9 horas, com concentração marcada em frente ao edifício do Pingo Doce, na Avenida 1º Maio em Castelo Branco.