“Uma das grandes atratividades é o nosso património que, infelizmente, seja público ou privado, encontra-se não nas melhores condições. Nós temos diversas capelas, temos a capela de Nossa Senhora de Conceição que, como aquela, existem três ou quatro no país, está classificada como imóvel de interesse público, depois temos as casas brasonadas, o palacete.”
O palacete, na Quinta de S. José, é um património privado, mas que diz muito à freguesia. Uma pérola escondida que Diogo Jacob gostaria de ver aproveitada.
“O palacete pertencia ao Conde Penalva d´Alva, entretanto, ficou como herança para a família. Era um palacete onde se faziam casamentos, batizados, era ali um local icónico, muita gente se casou e batizou ali. A última atividade que ali foi feita foi há 40 anos, e de então para cá tem-se visto cada vez mais degradado.”
Não sendo uma competência da Junta de freguesia, o autarca admite que tem feito todas as diligencias possíveis para ver aquele património requalificado, “em conversa com os proprietários e com o senhor presidente da câmara, nós estamos a tentar levar gente para lá, tentar captar investimento.”
Para o autarca, a recuperação do edifício com um investimento associado, representaria “um salto gigantesco para a freguesia”.
Em relação à capela Nossa Senhora da Conceição, é um património classificado que, desde 2018, aguarda luz verde para a sua requalificação e construção de uma capela mortuária.
“Esse projeto já está feito. Desde 2018 até agora temos andado num pingue pongue com a DRCC, submete-se o projeto, volta para trás, voltamos a submeter, volta para trás, eu acredito que agora, foi submetido há um mês e meio, de novo, todo o dossier, e eu acredito que venha finalmente aprovado.”
Se o projeto não for avante, por questões financeiras ou outras, Diogo Jacob admite construir a casa mortuária noutro local, uma vez que se trata de uma obra premente para a Fatela.
“Nós, dê lá por onde der, mas até 2025 vai ter de haver uma casa mortuária na Fatela. Se ali for um projeto tão inalcançável então teremos de partir para outro projeto bem mais acessível. Nós temos de decidir nos próximos seis meses.”
Junto à capela ou noutro local, Diogo Jacob garante que este mandato será construída a casa mortuária da Fatela.