O Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão (CACFF) assinou um protocolo, na passada sexta-feira, com o Instituto da Segurança Social para a criação de mais uma resposta social no distrito de Castelo Branco, o “Acolhimento Familiar”. Uma medida que visa a integração temporária de crianças e jovens em meio familiar.
Trata-se de uma resposta de promoção de direitos e proteção de crianças e jovens, “com menos de 18 anos, preferencialmente até aos 6 anos, de carácter temporário”, e que consiste na atribuição da confiança da criança ou do jovem a uma pessoa singular ou a uma família, visando a sua integração em meio familiar e a prestação de cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar, como a educação e o afeto “necessários ao desenvolvimento integral”, explica a instituição.
Quem se propor a ser família de acolhimento deve ter “disponibilidade para cuidar com amor e afeto; assegurar todos os cuidados que a criança necessite; estabilidade e segurança familiar; a consciência da temporalidade do acolhimento (até que o projeto de vida da criança possa concretizar-se, seja ele o regresso à família de origem, a adoção, ou outro)”, e respeito pela identidade, história e cultura da criança.