A situação financeira da Santa Casa da Misericórdia e o facto do empréstimo, até um milhão de euros, dar como garantia bancária património da instituição (a Quinta do Convento em Aldeia de Joanes e o Chão da Relva no Fundão) foram as principais preocupações apresentadas pelos irmãos numa assembleia geral onde foram entregues à mesa dois requerimentos. O primeiro subscrito por Alexandrino Bento solicitando a retirada do ponto da ordem de trabalhos uma vez que “a contracção do empréstimo não consta do plano de actividades nem do orçamento para este ano” e também pelo facto de “a menos de três meses das eleições se estar a comprometer a gestão financeira futura da instituição”. O segundo requerimento foi apresentado por João Neves solicitando a anulação deste ponto uma vez que “o aviso da convocatória não cumpriu os requesitos legais”. Uma vez que nenhum dos requerimentos foi aceite João Neves anunciou que vai impugnar a deliberação da assembleia geral. Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia “todos os irmãos tinham a documentação necessária para poderem “votar em consciência”, segundo Manuel Antunes Correia esta decisão “não coloca em perigo o património da instituição”.