No ano em que as comemorações do 25 de abril se juntaram às comemorações do Carvalhal, a Junta de freguesia do Souto da Casa manifestou o desejo de ver o Carvalhal classificado como Património Material e Imaterial Nacional. A inauguração da exposição, esta manhã, com documentos e publicações relacionadas com o Carvalhal foi o primeiro passo na concretização deste objetivo.
“O Carvalhal – Uma manifestação Cultural Imaterial”, é uma coleção da junta de freguesia do Souto da Casa de documentos e publicações sobre o Carvalhal que tem como objetivo “ser um acervo para a proposta de inventariação na matriz do PCI – Património Material e Imaterial – nacional como património cultural e imaterial”, referiu Dores Ladeira na inauguração da mostra.
A presidente da junta do Souto da Casa aproveitou o momento para solicitar, publicamente, à Câmara Municipal do Fundão “que inicie o processo de inventariação desta manifestação festiva, possivelmente, única no país.”
A cumprir o último mandato à frente da junta do Souto da Casa, Dores Ladeira deixou um desejo partilhado pela equipa que lidera.
“Que fosse uma realidade a criação do Centro Interpretativo do Carvalhal, que este dia festivo fosse património cultural e que toda a documentação que existe estivesse patente neste Centro Interpretativo afim de ser preservado, salvaguardado e transmitido às gerações vindouras.”
Para além desta exposição, a capela de S. Gonçalo recebe também a exposição de “Livros proibidos pelo Estado Novo”, da coleção privada de António Lourenço Marques. Trata-se de uma mostra de cerca de 50 livros que foram proibidos, pela ditadura.
As duas exposições podem ser visitadas na Capela de S. Gonçalo, no Souto da Casa até final do próximo mês de abril, aos fins de semana e mediante marcação prévia na junta de freguesia.
