A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) está à procura de um parceiro industrial para produzir o “Colorwound”, um “penso inteligente” que assume diferentes cores quando uma ferida está infetada ou em processo de cicatrização.
De acordo com a instituição, em comunicado, “a patente internacional foi aprovada” em dezembro de 2022. “Falta agora um investidor para a fase de certificação para ser aprovado pelo Infarmed, em Portugal, e pela Agência Europeia do Medicamento”.
Recorde-se que em 2021, o projeto “Colorwound” venceu a edição regional do Poliempreende, tendo alcançado o terceiro lugar na fase nacional. Já nessa altura, diz Sónia Miguel, uma das responsáveis pela investigação, a equipa recebeu “manifestações de interesse por parte da indústria”.
Com a ideia e os métodos agora patenteados, é vontade do “Colorwound” associar-se a esses parceiros para colocar o penso no mercado e torná-lo acessível.
Para a docente do Instituto Politécnico da Guarda, o penso que protege, trata e monitoriza as feridas crónicas em ambiente hospitalar “tem enorme interesse para os profissionais de saúde e, portanto, muito potencial de mercado”.
O “Colorwound” terá agora de ser testado in vitro, em animais e, por último, em seres humanos, cumprindo todos os passos necessários à certificação.