A decisão aprovada pela Assembleia da República de abolir as portagens nas ex-Scut´s é uma vitória de todos aqueles “que nunca desistiram e foram voz ativa em cada distrito, em cada concelho, lutando ao lado das populações para eliminar esta barreira”, referem os jovens socialistas de Castelo Branco e da Guarda.
Em comunicado, as Federações Distritais da Juventude Socialista de Castelo Branco e da Guarda congratulam-se com todos os agentes políticos ao serviço das nossas regiões, “condenando de forma veemente a postura do Governo PSD e dos seus deputados eleitos por estes distritos pela forma vil como votaram contra esta proposta, demonstrando como estão contra o desenvolvimento e o progresso do Interior e acima de tudo contra as pessoas que o habitam”.
Os jovens socialistas classificam de “reivindicação histórica” das diferentes estruturas da JS a luta pela abolição das portagens “que repõe a justiça junto destas regiões, condenadas ao uso de automóvel por insuficiência do transporte público, e que ao longo dos últimos anos foram severamente prejudicadas na sua coesão social e dinamismo económico.”
As duas federações regozijam-se com a decisão da Assembleia da República, por iniciativa política do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, de abolir as portagens nas antigas SCUT. “Trata-se de um compromisso que foi amplamente reiterado pelo Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, em campanha eleitoral, junto dos territórios e das populações, e que agora é cumprido logo no primeiro mês de mandato na liderança da oposição ao Governo”, salientam.
Depois de recordar que, desde 2015, o PS reduziu em 65% os valores praticados à data da sua introdução, diminuindo ano após ano, legislatura após legislatura, “este peso para quem estuda, vive e trabalha nestas regiões da Interioridade”, as duas estruturas federativas dos jovens socialistas de Castelo Branco e da Guarda asseguram que não se pode apregoar coesão territorial, mais vivacidade no território e condições de atração e retenção de pessoas, “sem valorizar as infraestruturas já existentes, colocando-as livremente ao serviço das pessoas. As autoestradas representam essa oportunidade de desencravamento que importam valorizar”, concluem.