Instalada recentemente no concelho, a Feira dos Sofás quis, com este gesto, retribuir a forma como foi acolhida no Fundão, como referiu à comunicação social, Carlos Fidalgo, diretor financeiro da Feira dos Sofás que inaugurou a sua 33ª loja, há uma semana, no Fundão.
“É um evento a que temos todo o prazer de nos associar. É uma ligação à terra e à Câmara Municipal onde fomos muito bem tratados e recebidos, é a nossa maneira de responder da mesma maneira.”
Apesar da valorização da cereja do Fundão não estar em causa, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Fernandes, recorda que, pelo segundo ano consecutivo, a produção vai ter perdas de cerca de 70%. Uma situação que requer medidas, diz o autarca, que pediu uma reunião de urgência ao ministro da agricultura.
Além das linhas de apoio direto aos produtores e de crédito nos investimentos, o autarca considera essencial o reforço das taxas de comparticipação das candidaturas, nomeadamente na reconversão de pomares para pomares cobertos como forma de combate às alterações climáticas que, “ao fim e ao cabo foi o que nos trouxe até aqui, as geadas tardias, o granizo, as flutuações de temperaturas extremas, tudo isto se combate com vários aspetos, mas o mais importante é a cobertura dos pomares”.
Na apresentação da campanha da cereja deste ano, o autarca destacou como principal novidade a diversificação dos serviços e experiências ligadas à cereja.
“Agora temos empresas de animação que criaram produtos de experiência para podermos tomar o piquenique, o almoço, o desfrute da paisagem, a visitação ao pomar, que está muito mais construído com programas permanentes e não meras ações ou eventos, essa é a grande novidade.”
À diversificação dos serviços e experiências ligadas à cereja junta-se a diversificação da oferta de produtos como novas marcas de cerveja, a cidra de cereja ou a gastronomia molecular que vai estar em destaque na festa da cereja em Alcongosta que decorre de 7 a 10 de junho.
Paulo Fernandes destaca ainda o retomar da presença dos quiosques da cereja nos grandes centros urbanos.
“Isso é algo que nos vai tornar mais próximo do nosso publico, dos nossos consumidores e ativar mais o comércio online”.
Este ano os quiosques da cereja vão andar por Lisboa, nomeadamente no Chiado, mas também nas embaixadas de Espanha, França ou Japão. Cascais é outra das cidades escolhidas para retomar esta iniciativa que leva o portfólio dos produtos ligados à cereja junto dos consumidores.