Na Adega Cooperativa do Fundão a previsão é de reduzir para metade a produção do ano passado. As fortes chuvas da Primavera e do início do Verão prejudicaram a floração e estão na origem de um dos piores anos da última década “só tivémos um ano pior que este em 1998” diz Albertino Nunes. Mas para o presidente da direcção da Adega do Fundão apesar da quebra na produção “o ano pode ser rentável já que escassez faz aumentar o preço dos vinhos”.
Na Adega Cooperativa da Covilhã o cenário é idêntico. Bidarra Andrade arrisca um valor acima dos 50% de quebra em relação à produção do ano passado em que deram entrada na cooperativa covilhanense 2 milhões e 600 mil quilos de uva “a quebra este ano deve situar-se entre os 50 e os 60% e estou a ser optimista”. Apesar da redução na quantidade o presidente da Adega da Covilhã espera manter a qualidade.