Para além de considerar que a iniciativa procura “imitar” a iniciativa “Sentir Portugal” que o PSD tem vindo a dinamizar, a distrital de Castelo Branco sustenta que “os resultados práticos deste conselho de ministros, apenas demonstram a navegação à vista, a falta de rumo e um evidente cansaço nos ministros e nas suas opções”.
Os social democratas acrescentam que durante esta visita foi possível assistir a situações como a apresentação em Belmonte “com pompa e circunstância” do plano estratégico da política agrícola comum por parte da ministra da agricultura “para no dia seguinte extinguir a secretaria de estado da agricultura, por incapacidade de escolher alguém para assumir responsabilidades”.
Já a ministra da coesão territorial “abordou pela enésima vez a questão das portagens” para de seguida afirmar que “a abolição seria uma contradição com a implementação do plano de mobilidade territorial e com as questões ambientais” Para a distrital do PSD “em campanha eleitoral, a promessa de abolição de portagens é sempre possível. Quando se governa, criam-se grupos de trabalho para estudar o tema e encontram-se subterfúgios para se fugir às promessas”.
Para além de desafiar Ana Abrunhosa “a lutar pela abolição das portagens”, a distrital do PSD afirma ainda que em relação ao plano de recuperação da Serra da Estrela foi sublinhando que “70% das medidas já tinham sido implementadas” e por isso interroga se as populações “andam muito distraídas ou se essa implementação passou ao lado de todos os actores do território”.
A distrital do PSD recorda afirmações da ministra da presidência, Mariana Vieira da Silva quando, depois da tragédia de Agosto, referiu que “a Serra da Estrela ia ficar melhor do que estava, mas não ficou. A montanha pariu um rato” acrescentando que “a última reunião do conselho de ministros não vai ficar para a história do governo, nem do distrito” e não passou de “mais uma oportunidade desperdiçada para o território e as suas populações”.