Em comunicado, o IPG refere que o grande objectivo desta iniciativa é “desenvolver um produto com efeitos promotores de saúde que possa ser comercializado com recurso a produtos endógenos da Beira Interior”. De acordo com o coordenador do projecto “os frutos vermelhos, tais como a cereja e o mirtilo, são conhecidos por serem uma grande fonte de nutrientes e pelos vários benefícios que apresentam para a saúde, desde as propriedades anti-inflamatórias até à prevenção da diabetes”.
Luís Rodrigues da Silva acrescenta que “na concepção da bebida que temos em vista, vamos realizar ensaios pré-clínicos para garantir que o produto que vier a ser produzido mantém as propriedades originais das frutas vermelhas utilizadas”.
O “RedFruit4Health” prevê também a criação de menus saudáveis e sustentáveis à base de produtos endógenos da região da Beira Interior, inspirados na dieta mediterrânica para serem acompanhados pela nova bebida, que podem depois ser integrados nos sectores de restauração local e em cantinas escolares.
A equipa de investigação do IPG está, neste momento, a trabalhar em parceria com a Cerfundão e a Beira Berry, produtoras agrícolas, e a 7.cbafruit, empresa que produz e distribui sumos de fruta, assim como outras entidades como associações de desenvolvimento rural, grupos hoteleiros e associações do sector.
De acordo com o presidente do politécnico da Guarda o facto de o IPG liderar o ‘RedFruit4Health’ fortalece “o compromisso da instituição em colocar a inovação e a investigação ao serviço da economia e do tecido social local e nacional”. Joaquim Brigas acrescenta que “o desenvolvimento do território está a ser reforçado pela transferência de conhecimento da academia para o tecido empresarial, o que torna a nossa sociedade civil mais qualificada e mais forte”.