Apesar de estar aberta todo o ano, a Casa do Queijo é, sobretudo, visitada no outono, inverno e primavera, uma vez que no verão, além das férias escolares, não se realiza a atividade de fazer o queijo de forma artesanal.
“O queijo não corre bem no verão, até porque os produtores têm menos leite e não podem dispensar essa matéria prima que nos é útil para fazer queijo.”
Segundo a autarca, é a partir do outono que começam as visitas à Casa do Queijo, com as atividades práticas.
“Quando as pessoas chegam nós já temos o queijo coalhado e as pessoas vêm fazer queijo e no final temos sempre uma degustação. Agora as nossas visitas, crianças e adultos, acabam sempre por visitar a nossa oliveira milenar.”
Além da piscina, no verão, da casa do queijo e da oliveira milenar, há outros atrativos na freguesia, do ponto de vista patrimonial, que estão ainda por explorar, é o caso das orcas, as antigas sepulturas que dão o nome à aldeia.
“Orca não tem a ver com o animal, mas tem a ver com as sepulturas antigas, os dólmens, temos em várias zonas da Orca muitas sepulturas cravadas na pedra, e daí o nome. Já fizemos várias caminhadas, com a participação do Dr. Candeias da Silva, que sabe exatamente onde estão essas sepulturas.”
Maria da Ressurreição Saraiva, presidente da junta de freguesia de Orca, no concelho do Fundão, em entrevista ao programa “Flagrante Direto” da RCB.