“Inverno do Futuro – Reflexões, Experiência e Sentimentos em tempos de vida suspensa” foi o título escolhido por Luís Garra para o seu primeiro livro. A obra é lançada este sábado, pelas 15h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã. Um trabalho que começou a ser escrito durante o período de pandemia mas que “não nos vai desviar do futuro da esperança” afirma o autor.
“Não é um romance e tem uma forte componente de reflexão sindical e política, onde faço registos vivenciados num período temporal muito limitado, que se inicia na Pandemia, interpretados à luz dos meus critérios, opções, ideologia e que podem servir, ou não, de indicadores para o que se passou e, acima de tudo, para o que se vier a passar no futuro”, refere Luís Garra acerca do “escrito” da sua autoria.
Um livro que faz uma homenagem “aos que nos são queridos e já partiram e em que também fomos privados da liberdade de movimentos, que não a liberdade de pensamento”.
Neste trabalho, o antigo coordenador da união de sindicatos aborda “a acção dos trabalhadores e do seu movimento sindical, dos seus problemas, anseios e acção” onde procura “analisar e propor” assim como dar a sua opinião “sobre os caminhos do futuro; não são receitas, não é um testamento e não é imparcial e até pode ser polémico e não consensual, o que não me causa particular perturbação”. Luís Garra acrescenta que não pretende “dar uma resposta ao retardador, aos que, conscientemente, confundem liberdade de expressão com liberdade de difamação e que minam a sociedade democrática”.
A apresentação da obra vai ficar a cargo do jornalista e escrito Fernando Paulouro, que também assina o prefácio, e vai ter os testemunhos de Arménio Carlos e Carvalho da Silva, antigos secretários gerais da CGTP que assinam o posfácio, assim como de Vítor Pereira, presidente da câmara da Covilhã.