“É um projeto que está aprovado e vai ser contratualizado ainda este ano, para garantir alguma gestão estruturada. A paisagem vai ser também ajustada e alterada, na dimensão técnica e naquilo que são as boas praticas, para garantir a resiliência, a estrutura ecológica, leia-se, as zonas mais húmidas, as zonas das linhas de água, aquelas zonas que têm de garantir todo este equilíbrio da sustentabilidade ligada com a produção.”
Uma “boa notícia” no arranque de mais uma Feira de Inovação Agrícola, considerou Paulo Fernandes, “um valor muito importante que está concentrado na Serra da Gardunha como forma de mitigar riscos, na perspetiva das linhas de água, da rede viária florestal, sistemas de controle, mas numa questão muito importante também que é evitar zonas de não gestão.”
Para isso vai contribuir outro dos anúncios deixado pelo governante, de chegar aos 20 anos o aluguer de terrenos dentro da Área Integrada da Gestão de Paisagem, “assim não há ninguém que tenha a desculpa de não poder integrar o processo porque tem 20 anos em que os pode colocar numa entidade gestora para uma gestão correta da Serra da Gardunha.”
O autarca destaca ainda uma terceira dimensão do projeto que é a criação de “zonas tampão agropastoris que possam servir de proteção à Serra da Gardunha.”
Paulo Fernandes na abertura da Feira de Inovação Agrícola que junta, no Pavilhão Multiusos e envolvente, até domingo, cerca de 250 empresas ligadas à agricultura e à inovação.