As cinco entidades que gerem equipas de sapadores florestais no concelho da Covilhã acusam, em comunicado, a câmara municipal de não estar a cumprir o protocolo de apoio que foi assinado em 2023 e que previa um pagamento anual por equipa na ordem dos 12 mil euros.
A associação “Queiró” de defesa da floresta, e as entidades gestoras das comunidades de baldios de Cortes do Meio, Estrela Sul, Erada e Atalaia do Teixoso são as cinco organizações envolvidas. Em comunicado reivindicam “que se respeite o acordo celebrado em 2023” dada “a importância do trabalho que as equipas de sapadores florestais que actuam no concelho desenvolvem durante todo o ano ao nível da protecção de pessoas e bens, ações de sensibilização, prevenção, vigilância, primeira intervenção e apoio ao combate a incêndios rurais” e ainda “no apoio a operações de rescaldo e vigilância activa pós-rescaldo”.
De acordo com as entidades gestoras apesar de existirem pedidos de pagamento desse apoio “validados pelo município da Covilhã em Agosto e Setembro deste ano, subsiste uma situação de não pagamento por parte da autarquia. Uma situação que é transversal a outras organizações”. As associações acrescentam que de acordo com uma informação disponibilizada pelo departamento de finanças do município da Covilhã “os protocolos não reúnem as condições para serem liquidados”, mas garantindo que “não existe qualquer motivo para que o acordo não seja respeitado nos termos em que foi celebrado”.
As entidades sublinham que o apoio financeiro que foi atribuído e que pode ser renovado anualmente “é um importante contributo para a manutenção dos postos de trabalho das equipas de sapadores florestais, que se traduzem em 30 postos de trabalho, e para melhoria das condições de trabalho, operacionalidade e eficiência”.