A estrutura de acolhimento temporário (EAT) da Mutualista da Covilhã, que foi criada em Junho de 2023 nas instalações da “Casa Moura” para albergar migrantes e refugiados, evoluiu para uma nova resposta social de comunidade de inserção. O funcionamento desta valência já tem um acordo de cooperação com o instituto da segurança social.
Em comunicado, a instituição refere que esta valência “passa a acolher pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade, marginalização e exclusão social, independentemente da origem ou nacionalidade”. À semelhança do que acontecia com a estrutura de acolhimento temporário, é o instituto da segurança social que vai fazer o encaminhamento dos beneficiários para a comunidade de inserção, cujo acordo foi assinado em Dezembro.
De acordo com o presidente do conselho de administração da Mutualista, Nélson Silva “cabe à associação proporcionar as condições para que desenvolvem competências sociais e profissionais, enquanto recebem o suporte necessário para reconstruir as suas vidas com vista à integração”.
Com 18 camas, gabinetes e vários espaços de apoio, bem como um amplo espaço exterior, esta comunidade de Inserção está integrada na ISI (Iniciativa Social Integrada), que abrange as respostas e projectos que estão concentrados na “Casa Moura” como o gabinete de inovação social e dois apartamentos de autonomização.