A união de sindicatos de Castelo Branco vem, em comunicado, exigir a implementação de uma resposta educativa pública e de qualidade. Em causa está a situação vivida pela fundação da Imaculada Conceição que anunciou o encerramento do “Colégio das Freiras” para o próximo dia 31 de Agosto.
Em comunicado, a estrutura sindical mostra-se “preocupada com as 180 crianças que vão ficar sem escola nas valências de creche, pré-escolar e ATL e pelos seus 30 funcionários que tem os seus postos de trabalho em risco e cujos direitos é necessário proteger”.
A união de sindicatos acrescenta que “o encerramento não acontece por falta de crianças, mas por razões estruturais como falta de recursos humanos, necessidade de requalificação de instalações e dificuldades económicas”.
Um encerramento que “vem agravar a situação existente na oferta de serviços de creche no concelho, nomeadamente na cidade da Covilhã onde a oferta pública e gratuita é escassa”.
A união de sindicatos afirma que o município “vem agora dizer que o infantário «Bolinha de Neve» é uma alternativa” recordando que já em 2018 exigiu ao governo “a extinção do contrato com a santa casa da misericórdia da Covilhã” e que os equipamentos cedidos à instituição “voltassem à esfera pública” e que “através do instituto da
segurança social, lhes fosse dada uma utilização útil através da gestão pública nas valências de creche, pré-escolar e ATL, o que agora se vem confirmar”.
Neste comunicado, a estrutura sindical exige “a todos os intervenientes uma resposta educativa pública e de qualidade, capaz de garantir a todas as crianças, independentemente das suas circunstâncias e contextos familiares e sociais, a melhor educação desde a mais tenra idade”.