A união de freguesias da Covilhã e do Canhoso encerra, a partir desta quarta-feira, os serviços da junta que estavam a funcionar no edifício do Canhoso. A decisão é justificada com o facto de “não existirem condições mínimas de segurança” o que “coloca em perigo a integridade física dos funcionários e fregueses que frequentam o espaço”.
Em comunicado, a união de freguesias refere que desde 2021 que tem vindo a alertar a câmara da Covilhã, proprietária do edifício, para a necessidade urgente de uma intervenção no imóvel. Em Janeiro do ano passado “estando iminente a queda do tecto, o que veio mesmo a acontecer” a junta decidiu transferir “os serviços administrativos para uma outra zona do edifício, que agora está igualmente em risco de ruir, pelo que não é possível continuar aberto ao público”.
O executivo liderado por Carlos Martins afirma que apesar de várias comunicações enviadas e sempre documentadas “só neste mês foram duas” não foi obtida “qualquer resposta por parte do município no sentido de resolver os graves problemas existentes pelo que não resta outra alternativa senão tomar esta decisão”.
A união de freguesias dá ainda nota de que os serviços administrativos, assim como o centro de enfermagem, vão continuar a funcionar, nos mesmos horários, na sede da junta de freguesia na Covilhã.