A medida, que vai ter um impacto financeiro de 47 mil euros para o município, visa fomentar a participação de feirantes e produtores no mercado semanal e na praça municipal. Dois instrumentos que a autarquia considera “vitais para a economia, mas também do ponto de vista cultural e social, indispensáveis no concelho do Fundão.”
Segundo o vice-presidente da Câmara do Fundão, Miguel Gavinhos, registou-se uma “quebra significativa” do número de feirantes do ano passado para este.
“Algumas delas motivadas pelas intempéries sucessivas que tivemos e isso reduz, obviamente, a cobrança. Nós também sentimos a dificuldade que alguns sentiram em conseguir fazer esse pagamento, daí esta proposta, que é uma proposta amiga destes empresários e que procura proteger ao máximo que essa desistência não aconteça.”
A redução do número de feirantes e produtores que dinamizam o mercado e a praça já se vem fazer sentindo desde o início da pandemia, como atestam os números.
“Em 2020 já com uma quebra de 115 mil euros, 2021, praticamente isentamos o ano inteiro e em 2022, que supostamente já seria um ano pós-Covid, tivemos uma redução para aquilo que era o padrão de receita que o município tinha, que eram 206 mil euros, tivemos uma receita de 177 mil.”