A Direção-Geral das Artes (DG-Artes) e o Município da Covilhã assinaram um protocolo no âmbito da primeira Trienal Internacional de Design da Covilhã, para a promoção do artesanato e dos ofícios tradicionais. A parceria insere-se no Plano Nacional Saber-Fazer, iniciativa da DG-Artes, de onde surge a exposição “Produção artesanal portuguesa: a atualidade do saber fazer ancestral”, que pode ser vista no Pavilhão da ANIL.
De acordo com o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, o protocolo prevê a realização de “Laboratórios de Intervenção Territorial”, que envolvem oficinas de artesanato, exposições, colóquios, conferências e rotas temáticas. “É todo um conjunto de instrumentos de divulgação das artes e ofícios tradicionais”, afirmou o diretor-geral, destacando a importância do cruzamento entre o design contemporâneo e as práticas artesanais.
Américo Rodrigues explica que o protocolo serve para os três meses da Trienal, garantindo a realização de um conjunto de iniciativas no espaço da exposição e em escolas da região, ao longo do certame. Entre elas, estão conferências internacionais e oficinas práticas com artesãos, promovendo a transmissão de saberes e a valorização das práticas tradicionais portuguesas.
O protocolo surge da exposição itinerante associada ao programa Saber-Fazer, “Produção artesanal portuguesa”, que está instalada no Pavilhão da ANIL até 21 de junho. É um dos elementos centrais da iniciativa da DG-Artes, incorporando peças e abordagens artísticas de diferentes territórios.
“Esta exposição está sempre a crescer, a renovar-se, a transformar-se, incorporando peças dos territórios por onde passa”, explicou Américo Rodrigues.
O programa nacional Saber-Fazer conta ainda com o lançamento de um livro dedicado ao projeto e a todos os ofícios expostos na mostra, reforçando o compromisso de documentar e preservar o patrimônio artesanal do país. No final da Trienal, também os ofícios da Covilhã vão estar patentes na publicação.