Carlos Morgadinho pediu união na construção de um programa e de uma estratégia a desenvolver para a próxima década no concelho. Um projeto ambicioso, mas responsável tendo em conta a atual situação financeira do Município, “cuja responsabilidade é única e exclusivamente do PSD”. Na apresentação do candidato do PS, o presidente da concelhia disse que o Partido Socialista não embarca “em populismos de prometer tudo a todos, somos a candidatura da responsabilidade e só nos comprometemos com aquilo que será possível realizar”.
Ana Abrunhosa elogiou a escolha do PS do Fundão. Para a ex-ministra da Coesão Territorial, o convite a um candidato independente foi a demonstração “de um PS plural, de um PS progressista, de um PS que constrói comunidade, que põe sempre as pessoas no centro das suas políticas”.
Num discurso dirigido a Rui Pelejão, o presidente da Federação Distrital do Partido Socialista, Vítor Pereira, pediu uma visão regionalista ao candidato socialista, “ao lutar pelo Fundão estás a lutar pela nossa Cova da Beira, pela nossa Beira Interior, e é isso que é importante é que não lutemos apenas e só pelo Fundão.”
O líder da Juventude Socialista do Fundão, José Encarnação, disse ao candidato o que querem os jovens do Fundão para lá do conforto, qualidade de vida e segurança.
“Queremos oportunidades para trabalhar aqui, para crescer aqui, para construir uma vida aqui, queremos salários justos, habitação acessível, transportes que nos sirvam. Queremos muito mais do que necessidades, queremos cultura, espaços de lazer e vida noturna, queremos um Fundão vivo e um Fundão dinâmico, não apenas um lugar bonito para se visitar, isso é garantido.”
Sob o lema “A união faz o futuro” a apresentação pública da candidatura do PS, liderada por Rui Pelejão, decorreu no passado sábado, no salão dos antigos paços do concelho de Castelo Novo, aldeia a que o candidato está ligado por laços familiares.
