O ex autarca afirma que, no âmbito deste processo, vai continuar “a esclarecer todos os factos” e mostra-se convicto de que não praticou “nenhum facto ilícito”.
Em causa está uma notícia avançada na última segunda-feira pela TVI/CNN Portugal que dá nota de que Fernando Medina, actual ministro das finanças e antigo presidente da câmara de Lisboa, pode ser constituído como arguido por crimes de participação económica em negócio e abuso de poder por envolvimento num caso de viciação das regras da contratação pública.
O canal acrescenta que o governante foi denunciado pelo antigo autarca “por ter solicitado que procedesse da mesma forma como agiu no apoio à fraude que conferiu ao processo de contratação pública uma aparência fictícia de legalidade”.
Numa nota enviada à Agência Lusa, Joaquim Morão afirma que “foi celebrado um ajuste directo entre a câmara de Lisboa e uma empresa de que sou sócio” mas nega que tenha indicado a Fernando Medina “qualquer pessoa ou empresa para prestar serviços à câmara de Lisboa”.