“Devir” é o nome da exposição que junta os artistas João Castro Silva e Carlos Fernandes num grito de inquietação e apelo à mudança e que será inaugurada esta terça-feira, 13 de maio, às 16h00 nos espaços Pontes e Biblos.
O conceito de “Devir”, explicam os autores, evoca “o movimento contínuo que transforma tudo o que existe”, sendo simultaneamente “passagem, criação, atualização da potência em ato”.
A exposição grita DEVIR, “como apelo à transformação, ao desejo de mudança e como herança viva do 25 de Abril”, lê-se na nota de apresentação. Através das obras, o público é convidado a refletir sobre “a palavra como arma” e sobre o papel do movimento e da transformação social como condição da liberdade.
João Castro Silva, escultor e docente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresenta trabalhos que resultam da sua investigação em escultura de talhe direto em madeira, área em que é reconhecido nacional e internacionalmente.
Carlos Fernandes, gestor cultural e diretor da associação ARS, promotora do evento, contribui com uma dimensão interdisciplinar que cruza artes visuais, literatura e cinema, refletindo o seu percurso diverso no campo artístico e cultural.
A inauguração está marcada para as 16h00 e a exposição vai estar patente ao público de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00, até 27 de junho.