Em comunicado, a autarquia idanhense refere que a candidatura foi aprovada por despacho do ministro da cultura, após parecer favorável dos serviços da direcção geral das artes e onde é destacado que o centro cultural raiano “tem na sua missão a promoção de actividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, assegurando um acesso público regular, actividades de mediação de públicos e uma programação cultural própria”.
Para o município, a integração nesta rede “vem ampliar o acesso e a divulgação nacional e internacional da arte contemporânea portuguesa, conferindo-lhe centralidade, capacitando os seus agentes, promovendo o trabalho em rede, reforçando a sua visibilidade pública e contribuindo para o incremento de práticas de descentralização”.
A rede portuguesa de arte contemporânea tem ainda um papel na valorização de boas práticas das entidades que a integram, dado que na definição dos critérios de adesão são valorizados requisitos específicos no sentido de “fomentar uma actividade continuada com programação regular, priorizar o estabelecimento de relações laborais estáveis em alinhamento com a regulamentação do estatuto dos profissionais da área da cultura e garantir ao público, artistas e técnicos as condições de acessibilidade física, social e intelectual, bem como os princípios da igualdade em todas as suas dimensões, da diversidade e da inclusão na fruição e participação culturais”.