É uma parceria entre o Agrupamento de Escolas do Fundão (AEF) e o Instituto Português de Criminologia (IPC) que vai criar um Laboratório de Criminologia no campus do Agrupamento que permita, por um lado, ao IPC trabalhar a partir do Fundão, e por outro, à escola proporcionar formação pratica aos seus alunos do Curso Profissional de Serviços Jurídicos.
Esta tarde, o presidente do Instituto Português de Criminologia, Vítor Miguel Silva, fez uma demonstração da formação prática que pode vir a ser ministrada no Laboratório que terá recursos humanos a trabalhar a partir do Fundão, “nós já estamos a trabalhar para alguns tribunais, então a ideia é mantermos aqui uma ligação e aproveitarmos as instalações da escola e a parceria do curso que eles estão a abrir, para termos aqui uns recursos humanos e criar aqui um laboratório para trabalharmos para o DIAP – Departamento de Investigação e Ação Penal”.
Na formação, o IPC assegura a parte prática, “aproveitar a formação na área do direito, que querem aqui abrir entre o 10.º e o 12ª anos, para podermos dar aqui um ensinamento do que é a criminologia, as perícias, como se elaboram, como se faz um relatório na área pericial, o que é que é um processo crime e estes procedimentos todos direitinhos na área do Direito.
O diretor do Agrupamento de Escolas do Fundão, Joaquim Guedes, considera esta parceria uma mais valia para a escola “nós fornecemos ao IPC para desenvolver essa atividade laboratorial e a mais valia para nós é termos cá técnicos qualificados que estão a trabalhar no laboratório e que ao mesmo tempo possam transmitir aos nossos alunos este conhecimento. Nós queremos associar isto ao curso profissional de serviços jurídicos, mas também poder ser algo extra extracurricular para que os nossos alunos do ensino regular possam usufruir, para podermos exponenciar os nossos alunos, esse é o nosso objetivo.”
A ideia é ter o laboratório montado o mais rapidamente possível, acrescenta Joaquim Guedes, “tivemos hoje esta apresentação porque queremos que, no decorrer do próximo ano letivo, o laboratório possa vir a funcionar e nós possamos disponibilizar ferramentas aos alunos que tenham interesse na área do direito e da criminologia.”