Entre agosto de 2022 e fevereiro de 2023, no âmbito da operação Artémis, a GNR deteve, em todo o país, 299 pessoas pelo exercício de caça de forma indevida. Na mesma operação foram detetados 314 crimes e 549 contraordenações.
Durante seis meses, a Guarda Nacional Republicana desenvolveu, em todo o território nacional, um conjunto de ações de fiscalização ao exercício da caça, com o objetivo de prevenir e detetar irregularidades inerentes à atividade.
A operação resultou em 299 detenções, das quais se destacam, de acordo com a autoridade, “161 por exercício de caça em terrenos não cinegéticos, terrenos de caça condicionados sem consentimento de quem direito, nas áreas de não caça e nas zonas de caça às quais não se tenha legalmente acesso” e mais 132 por “caça de espécies não cinegéticas, espécies cinegéticas que não constem na lista de espécies que podem ser objeto de caça ou fora dos respetivos períodos de caça, das jornadas de caça e em dias em que o ato não seja proibido ou por processos ou meios não autorizados ou indevidamente utilizados e ultrapassar as limitações e quantitativos de captura estabelecido”.
Para além das detenções e dos 314 crimes detetados, a GNR registou 549 contraordenações, “195 pelo caçador não ser portador de documentação obrigatória; 82 por infrações praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça e 84 por transporte de armamento fora das condições legalmente previstas”.
A operação Artémis contemplou ainda várias ações de sensibilização e cooperação no âmbito das atividades relacionadas com o ato venatório, coordenadas pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).