Este sábado, 25 de março, a exposição “Alfredo Keil, Harmonias”, patente ao público no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, vai ser palco de uma palestra e de um recital em homenagem ao mesmo artista português.
A iniciativa é levada a cabo pela Sociedade dos Amigos do Museu albicastrense que se quis associar à exposição temporária dedicada à obra plástica e música de Alfredo Keil, o compositor que criou o hino nacional.
A palestra intitulada “A música vocal e instrumental de Alfredo Keil (e as suas muitas intersecções)” é apresentada pelo musicólogo Rui Magno Pinto, investigador integrado do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, docente na Universidade Nova de Lisboa e da Universidade do Minho, e diretor artístico de vários projetos musicais.
O tema da palestra pretende mostrar como Alfredo Keil produziu mais de uma centena de obras, entre óperas, suites sinfónicas, ciclos de música para piano e para canto e piano. O artista procedia ao aproveitamento de algumas das suas obras, andamentos ou excertos, em diferentes géneros de música instrumental e vocal. É a prática de reaproveitamento e revisão que serve de eixo condutor à apresentação de Rui Magno Pinto.
Segue-se então o recital de homenagem ao compositor, pintor, poeta e arqueólogo português, proporcionado pela Classe de Canto da Escola de Artes do IPCB com a colaboração das docentes Elisabete Matos e Dora Rodrigues e Natália Riabova ao piano.
Aqui, vai ser abordada a obra poética de Keil, com “A Serrana” e “A Portugueza”, duas das suas composições “imagem de marca”. A harmonização do recital evoca ainda as suas canções Manuelinas e algumas obras com textos de Victor Hugo e Prudhomme.
O evento que pretende homenagear o português Alfred Keil tem lugar esta sábado, 25 de março, às 15 horas no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.