A proposta de aumentar a quota anual em 10 euros é, na opinião do presidente da direção, António Quelhas, justa e equilibrada.
“Estamos a falar de um aumento de 83 cêntimos por mês, que dá acesso a um conjunto de serviços muito alargado. Estamos a falar da formação gratuita, do Pedido Único, do serviço de aconselhamento agrícola, do acesso a serviço de contabilidade. Serviços que, efetivamente, nós temos protocolados e o associado, pelo custo da quota, tem acesso a todos.”
Além disso, foi também atualizado o preçário de um outro conjunto de serviços que a ADACB presta aos sócios, a quem cobra cerca de metade do valor do que é cobrado aos agricultores não associados.
“Estabelecemos uma tabela de preços de tudo o que é serviço que não está protocolado, para a Associação poder cobrar porque, este ano, reforçámos os quadros técnicos, estamos com mais capacidade em termos de logística e de mobilidade e é normal que tenhamos de encontrar formas de financiar a própria atividade.”
Com um orçamento de 84 mil e 500 euros para 2024, a ADACB pretende, no próximo ano, reforçar a capacidade de resposta aos associados e, simultaneamente, consolidar as contas, uma vez que ainda se encontra a liquidar o empréstimo que contraiu na pandemia, para assegurar a sua sobrevivência.
“O ano passado e o outro, tivemos anos muito bons em termos de resultados, foram anos de encerramento de muitas candidaturas e isso fez com que a Associação tivesse ganho aqui algum balão de oxigénio para hoje podermos dizer que temos uma situação controlada, independentemente da dívida que temos.”
Com cerca de 3 mil associados, dos quais, mais de 2 mil recorrem regularmente aos seus serviços, a Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco, encara 2024 como um ano de consolidação.