Os órgãos sociais da adega cooperativa do Fundão vão estabelecer contactos com a cooperativa de olivicultores do Fundão com vista à partilha de recursos humanos e equipamentos. O assunto foi abordado numa entrevista à Rádio Cova da Beira na qual o reeleito presidente da adega, António Madalena reforça a expetativa do organismo quanto aos apoios da Comissão Europeia destinados ao escoamento de excedente de vinhos em Portugal.
A adega do Fundão tem um milhão de litros de vinho armazenado, a venda a granel chegou a ser uma opção mas não paga os custos de produção e a esperança de escoamento do excesso de produção está agora no apoio à destilação de vinhos, “uma medida de crise, temporária e excecional” que deverá ser paga em Portugal até final de abril de 2025. A atribuição deste apoio a nível nacional “vai obedecer a rigorosos critérios e regras de elegibilidade” avisa o Governo. Além desta solução conjuntural, o Governo está a trabalhar em medidas estruturantes que contribuam para o equilíbrio do setor”.
Oiça a informação com Dulce Gabriel (RCB)
António Madalena é presidente da Adega há 7 anos. Recandidatou-se a estas eleições evitando uma iminente crise diretiva, uma vez que as eleições de junho de 2024 ficaram desertas.
António Madalena foi reeleito para mais um mandato à frente do organismo onde desenvolveu grande parte do seu percurso profissional, enquanto enólogo, e ao qual voltou em 2017 para assumir os destinos da cooperativa que tem cerca de 500 associados.
Acompanham António Madalena neste mandato, os associados Carlos Tavares e Álvaro Ribeiro Carlos. Na assembleia- geral mantém-se Rui Ramos da fundação ADFP, tendo como vice presidente João Nabais e como secretário Jorge Gaspar em representação da Santa Casa da Misericórdia do Fundão. O conselho fiscal é presidido por Raúl Ordaz de Caldeira da sociedade agrícola Quinta d´Ordaz, seguido de Carlos Guterres e de Tiago Martins de Carvalho da sociedade Agro Monte da Cotifa. Tiago Martins de Carvalho era secretário da direção da adega no último mandato.