No Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto (AEGX) as aulas começam na segunda-feira, 16 de setembro, com a receção aos alunos e encarregados de educação de todos os níveis de ensino.
São 1274 os alunos que vão iniciar o ano letivo, “um número que tem vindo a crescer desde 2020, sobretudo no pré-escolar e primeiro ciclo”, adianta, em entrevista à RCB, o diretor do Agrupamento de Escolas Gardunha e Xisto, Jorge Andrade.
Este ano abriu mais uma turma de pré-escolar na cidade, passando de 16 para 17 turmas. Um crescimento que representa mais 30 crianças neste nível de ensino. Também no primeiro ciclo abriram duas novas turmas no AEGX que mantém todas as escolas do primeiro ciclo e pré-escolar a funcionar.
“Abrimos mais duas turmas de primeiro ciclo no Telhado e no Souto da Casa, não são turmas muito grandes, mas como têm inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, a lei prevê que as turmas possam ser divididas, mas ainda assim, é o reflexo do aumento de alunos também no primeiro ciclo.”
Mais de 95% dos professores estão colocados no AEGX que, este ano, tem uma grande percentagem de novos professores devido não só ao concurso de colocação de docentes, mas também aos pedidos de aposentação.
“A grande novidade é que vamos ter muitos professores novos, sobretudo ao nível do primeiro ciclo, uma percentagem significativa, entre 80 a 90%”.
Este ano vai ficar ainda marcado pelo arranque das obras na escola sede do Agrupamento, um investimento de 2 milhões de euros, candidatado e já aprovado no âmbito do PRR.
“Vamos ficar com uma escola praticamente nova, desde a entrada, que vai ser toda construída de novo, vai haver uma requalificação ao nível das infraestruturas básicas, saneamento, águas pluviais e abastecimento de água, depois será acrescentado um bloco junto à sala de professores para criar gabinetes de trabalho.”
Além disso, vão ser criados três novos edifícios no campus escolar, “a criação de duas unidades de raiz, uma de apoio à multideficiência e outra de ensino estruturado, e do lado oposto ficará um auditório”.
Depois da escola sede, a escola de Silvares é a próxima a ser intervencionada, o levantamento das obras necessárias está feito e a candidatura apresentada.
