A associação ibérica de turismo do interior vai promover o primeiro congresso mundial de turismo no interior na cidade espanhola de Cáceres. A iniciativa tem a parceria do “Turismo de Portugal” e vai decorrer nos dias 26 e 27 de Novembro.
Este congresso pretende juntar as regiões de interior de Portugal e Espanha, para uma discussão comum sobre o presente e o futuro do turismo de interior, bem como para incentivar acções de promoção turística conjunta. Facilitar a cooperação entre os diferentes agentes envolvidos no desenvolvimento turístico dos territórios do interior é outro dos objectivos.
Na apresentação do evento, o director geral de turismo da Extremadura, Jesús Viñuales, afirmou que “durante muito tempo, estes dois países não se olhavam nos olhos. Eventos como este servem para nos aproximar e para eliminar as fronteiras, promovendo um destino conjunto, que é a zona da raia”
Também a vice presidente da deputação de Cáceres sustenta que “o turismo é um motor muito importante de desenvolvimento e que nos ajuda a lutar contra a desertificação, que é um desafio comum do centro de Portugal e da Extremadura”. Esther Gutiérrez acrescenta que “o turismo precisa de territórios autênticos, que preservem o património cultural e natural, para ser um turismo de qualidade e este congresso é uma oportunidade única para trocar experiências”. acrescentou.
De acordo com o presidente da associação ibérica de turismo do interior, este congresso vai estar divido em três vertentes; a academia o público e o privado “temos uma componente académica muito forte, com 58 comunicações, de 35 universidades e uma zona de exposição, com 39 representantes dos dois países”. Miguel Martins sublinha que durante este congresso vai ser feita a apresentação de uma rota da “Guerra dos Tronos” que “inclui locais de filmagem icónicos ao longo da fronteira ibérica, trazendo visibilidade internacional e um novo atrativo para a região”.
Já a vice presidente da entidade regional de turismo do centro, Anabela Freitas, sustenta que “o turismo pode ser um factor de desenvolvimento para os territórios”, sublinhando que “do ponto de vista de promoção turística, não faz sentido existir aqui uma fronteira, que é apenas administrativa, porque é mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”.