O mês de fevereiro na Alma Azul leva o projeto “A Cor da Liberdade” ao concelho do Fundão. A iniciativa que celebra os 50 anos do 25 de Abril e os 25 anos de trabalho da produtora com sede em Alcains, vai fazer parte da celebração de um outro grito de liberdade: a Tomada do Carvalhal, no Souto da Casa.
É no próximo dia 14 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, que a aldeia do Souto da Casa volta a celebrar a Tomada do Carvalhal. Este ano, a Alma Azul associa-se à comemoração “daqueles bravos que em 1890, apenas com alfaias agrícolas como armas de defesa disseram: Não, o Carvalhal é nosso!”, como evidencia Elsa Ligeiro.
“Essa ideia comunitária, ideia de que defender a sua terra, defender a sua subsistência e esse grito de liberdade é uma coisa absolutamente notável”, realçou à RCB a fundadora da editora e produtora sediada em Alcains que leva aquela celebração a iniciativa “A Cor da Liberdade”.
Trata-se de uma conversa informal sobre a liberdade, as suas lutas e celebrações, pontuada com a leitura de textos, para celebrar a revolução dos cravos e ao aniversário da Alma Azul.
Para Elsa Ligeiro, “poder estar no Carvalhal com uma sessão literária dedicada à Cor da Liberdade, e falar um pouco e sobretudo mostrar e divulgar e promover essa leitura comunitária, para mim, é ouro sobre azul, e é a maneira mais emblemática de celebrar os 50 anos do 25 de abril e os 25 anos da Alma Azul”.
Para além da presença no Souto da Casa, dia 14 de fevereiro, “A Cor da Liberdade” vai passar pela Casa da Poesia Eugénio de Andrade, na Póvoa de Atalaia, dia 21; Beja e Louriçal do Campo nos dias 22 e 25 de fevereiro, respetivamente.