A Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no Fundão, acolhe a exposição “O negro que nos fica depois do fogo”, com trabalhos de alunos do AEF que criaram ainda a “Uma Floresta para Eugénio de Andrade”.
A mostra resulta de trabalhos efetuados por alunos da disciplina de Desenho A da escola secundária do Fundão, do Agrupamento de Escolas do Fundão (AEF), na sequência de um intercâmbio com a Escola Artística António Arroio, na disciplina de Cerâmica.
Refira-se que a exposição também já esteve patente no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, no passado mês de março.
Os trabalhos apresentados falam das vivências e preocupações dos alunos com tudo o que os rodeia e tendo por base o tema escolhido pelo Conselho Pedagógico do AEF para o presente ano letivo” Sustentabilidade e Ambiente”.
Refira-se que o artista residente Pablo Quiroga coorientou, juntamente com os docentes do AEF, o desenvolvimento do projeto.
Na sala da biblioteca municipal do Fundão, onde se encontra a mostra, podem ainda ser observadas maquetas de bancos realizados também por alunos da escola, que se apresentam como sugestões para a direção do AEF dada a falta de estruturas para os alunos se sentarem no exterior do complexo escolar. Bancos que podem também povoar várias zonas da cidade do Fundão.
Mas, no ano em que se comemora o centenário do nascimento de Eugénio de Andrade, os alunos das áreas de Artes Visuais, desafiados pelos seus docentes, criaram um trabalho coletivo denominado “Uma Floresta para Eugénio de Andrade” para homenagear o poeta natural de Póvoa de Atalaia.
A docente Rosalina Gomes, do Departamento de Artes do AEF explica as três componentes expositivas patentes na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade. no Fundão, que podem ser visitadas de terça a sexta-feira, das 09:30 às 13:00h e das 14:00h às 18:00h; segunda-feira e sábado, das 14:00h às 18:00h.
Oiça aqui as declarações de Rosalina Gomes
