Na última Assembleia Municipal da Covilhã (AMC) Vanda Ferreira, da bancada do PSD, disse que a iluminação pública na cidade é “fraca e deficiente” e deixou um conjunto de propostas ao presidente da autarquia a quem pediu para “devolver à Covilhã a luz que nunca devia ter perdido.” Vítor Pereira diz que está pronto o caderno de encargos que levará em breve ao executivo sobre esta matéria.
Apesar de reconhecer a importância do investimento, de mais de dois milhões de euros, feito em 2017 em tecnologia led, o PSD entende que é preciso dar resposta às preocupações do covilhanenses sobre esta matéria.
“Infelizmente, muitos covilhanenses têm manifestado descontentamento e preocupação neste sistema de iluminação apontando que, embora as lâmpadas led sejam economicamente mais vantajosas, elas não garantem a eficácia esperada em termos de iluminação”, deixando como exemplo, várias zonas da cidade onde “a intensidade luminosa proporcionada pelas novas lâmpadas é insuficiente o que gera pontos escuros e aumenta a sensação de insegurança.” Uma situação agravada “em locais de maior circulação pedonal e nas áreas periféricas onde a iluminação já era deficitária antes da transição.”
Assim, o PSD deixou um conjunto de cinco propostas ao executivo para melhorar a iluminação pública na Covilhã, de que são exemplos, a revisão do projeto de iluminação led, a avaliação do investimento feito em 2017, o mapeamento das áreas críticas, a manutenção preventiva, a participação dos cidadãos criando um canal direto para que os covilhanenses deixem sugestões e a elaboração de um plano de ação “priorizando soluções que combinem economia e eficiência luminosa.”
Segundo o presidente do Município da Covilhã, a maioria está atenta a este assunto e, em breve, levará ao executivo um caderno de encargos, sobre esta matéria, que parte da premissa de redução de mais de 75% dos custos da iluminação pública.
“Para além da poupança, estamos a falar de várias luminárias viárias de alta eficiência energética, estamos a falar de um projeto piloto que são as luminárias híbridas, solar, eólica e a ligação à rede elétrica, depois temos unidades de autoconsumo nos edifícios camarários.”
