O estacionamento, os espaços de lazer e a necessidade de uma central de transportes foram algumas das questões levantadas na última Assembleia Municipal do Fundão. Paulo Fernandes apresentou um conjunto de projetos, uns já executados, outros para deixar como legado, que visam melhorar a mobilidade na cidade.
É o caso da Central de Transportes. Cristina Guedes, do Bloco de Esquerda, questionou o executivo sobre o tema, “até quando os fundanenses terão de esperar por uma central de Camionagem, com o mínimo de condições, sem frio, sem chuva e mesmo sem risco de ser atropelado?”.
Na resposta, Paulo Fernandes disse que vai deixar dois caminhos traçados para opção futura. O primeiro, tem o estudo prévio e de arquitetura pronto e trata-se de “uma construção nova nos terrenos do lado de lá da estação ferroviária”. A segunda opção passa por manter a atual função da Auto Transportes “que nos levou a fazer este acordo. Que fique claro que a cidade tem ferramentas de opção definidas, é a melhor maneira de deixar algum legado, mais do que fechar é deixar caminhos abertos com projetos e candidaturas.”
Em breve será inaugurado o CAET – Centro Acolhimento de Empresas Tecnológicas, junto ao Centro de Negócios, e José Pina, da bancada do PS, quis saber se foi acautelada a necessidade de mais estacionamento “tendo em consideração que aquele espaço se encontra em pleno centro urbano e que existe um regulamento que garante a imposição de dever de ser oferecido estacionamento em função dos edifícios.”
Na resposta, o presidente da autarquia diz que o edifício terá um silo com capacidade para 70 lugares e que a obra está “praticamente pronta”.
Previsto está também a construção de um novo silo na cidade, em frente ao Agrupamento de Escolas do Fundão, “nós temos o estudo prévio pronto relativamente ao silo em frente à Escola Secundária com um parque urbano na parte de cima, para dar algum desafogo àquela zona. O projeto do Município não tem qualquer edifício na parte de cima.”
Dos planos e candidaturas apresentadas pelo Município ao Programa 2030 faz ainda parte a requalificação da faixa que falta da Av. da Liberdade, “a faixa esquerda, quem desce, sempre numa perspetiva de tornar o espaço pedonal, retirando todos os lugares que estão pelo meio e dando largura áquilo que era o projeto inicial.”