Facilitar e apoiar o “papel importante” das seis equipas de sapadores florestais no concelho é o objetivo do apoio de 72 mil euros concedido pela Câmara Municipal da Covilhã, formalizado esta manhã no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Durante a cerimónia que acolheu os cerca de 30 sapadores florestais do concelho, o presidente da Câmara Municipal da Covilhã destacou o “papel muito importante” que estas equipas desempenham na prevenção de incêndios florestais, “mantendo a floresta limpa, os caminhos, os aceiros, tudo o que a legislação exige e impõe”, sublinhando que, o apoio no valor de 72 mil euros “é escasso, mas é o possível” para apoiar o trabalho e “facilitar a vida” dos sapadores.
Aos jornalistas, o coordenador da Proteção Civil diz que se avizinha um verão complicado, uma vez que “muito do trabalho de limpeza feito em março e abril se perdeu com esta chuva tardia, levando ao crescimento dos combustíveis finos, responsáveis por potenciar e acelerar os incêndios na altura do verão”.
Luís Marques considera por isso que “quanto mais equipas de sapadores florestais pudermos ter no nosso território, sobretudo no sul do concelho, seria uma aposta ganha. Tudo o que se possa investir nestas equipas de sapadores ao trabalho que eles desempenham na floresta seria importante”.
Ainda assim, Luís Marques acredita que o investimento da Câmara Municipal da Covilhã, “quer nos sapadores, quer nas equipas de primeira intervenção nos bombeiros aumentam significativamente a resposta de proteção civil e deixam mais descansados quer os cidadãos quer os responsáveis de proteção civil”, convicto de que “os resultados serão melhores no futuro”.
Os 72 mil euros atribuídos pelo município dividem-se por cinco associações. A Queiró – Associação para a floresta caça e pesa, que detêm duas equipas de sapadores; a Comunidade Local do Baldio da Freguesia de Cortes do Meio, o Agrupamento de Baldios Estrela-Sul, o Conselho Diretivo dos baldios da Erada e a Assembleia de Compartes da Povoação da Atalaia da Freguesia do Teixoso.