A Associação de Moradores das Penhas da Saúde conseguiu finalmente um espaço destinado à construção da futura sede social, depois de esta segunda-feira, 12 agosto, ter assinado um contrato de cedência com os Baldios de Cortes do Meio, em parceria com o município covilhanense.
“Até que enfim, temos um terreno com hipótese de construirmos uma sede, onde podemos guardar os nossos documentos, em vez de andarem em pastas; onde podemos receber os sócios, dar informações turísticas, até que enfim!”, expressou o presidente da Associação de Moradores das Penhas da Saúde, aquando da assinatura do protocolo, depois de longos anos à espera de soluções.
De acordo com Carlos Fernandes, o processo “arrasta-se desde 2009”, mas a primeira solicitação aos Baldios de Cortes do meio foi feita em 2017, e “finalmente” em 2024 o terreno já está na parte da associação.
Para o presidente do conselho diretivo da comunidade local do baldio, Jorge Viegas, este é um passo “importante” não só para “dar vida à anexa Penhas da Saúde”, mas também para a junta de freguesia, que tem “mais um ponto estratégico para ir de encontro às necessidades das Penhas e dos seus moradores”, estando a partir desta segunda-feira, “reunidas todas as condições” para que a obra possa ser uma realidade.
O protocolo de cooperação dita um prazo máximo de cinco anos para a associação erguer o edifício naquele terreno baldio de 103 m2.
“Prazo mais do que aceitável”, diz Jorge Viegas, “para todos os procedimentos”. Desde a edificação, até à legalização, e ainda para os moradores de Penhas da Saúde “conseguirem concretizar e angariar” os apoios financeiros necessários.
Uma “outra guerra” que agora começa, aponta o presidente da associação, evidenciando que neste momento não há dinheiro, “nem para construir uma parede”.
O Baldio de Cortes do Meio comprometeu-se em continuar a colaborar com a associação de moradores, mesmo depois desta cedência. Da mesma forma que a Câmara Municipal da Covilhã, “porque sempre foi tónica da CMC ir dotando as associações do concelho dos seus espaços físicos e meios para exercer a sua atividade”, afirmou o vice-presidente do município.
Neste protocolo, a CMC assume uma parceria “mais formal, do ponto de vista de propiciar todos os apoios logísticos e os meios que estão disponíveis para as associações da sua atividade quotidiana”.
E neste sentido, aponta José Armando Serra dos Reis, “a Câmara assumirá a sua responsabilidade, como tem assumido com todas” as associações do concelho, que já são cerca de 300.
Depois da cedência do espaço, é agora tempo de trabalhar na angariação de fundos para colocar em pé a tão desejada sede social da associação de moradores de Penhas da Saúde.