É o pior armazém de todos os Bancos Alimentares do país, admite Paulo Pinheiro. O presidente do Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira aguarda uma oportunidade para mudar de instalações, mas, enquanto isso, “conseguimos viver com o que temos.”
Em entrevista ao programa “Flagrante Direto” da RCB, o presidente da direção do Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira falou das debilidades do armazém sede situado na freguesia de Boidobra, no concelho da Covilhã.
“São duas subcaves, uma que utilizamos como armazém de apoio. Tem as suas debilidades, a porta de acesso é exígua, o chão não é próprio para andar lá com um porta paletes e, muitas vezes, tem de ser.” O lado positivo é que “como parte está enterrada, temos um armazém muito fresquinho no verão que, para os alimentos, é ótimo.”
A mudança de instalações continua a ser um objetivo do Banco Alimentar contra a Fome da Cova da Beira.
“É um tema que já foi muito trabalhado com a Câmara da Covilhã, nunca conseguimos arranjar uma boa solução. A situação é a ideal? Não, está longe disso, teremos certamente o pior armazém de todos os Bancos Alimentares do país, não é algo que nos encha de orgulho, mas conseguimos trabalhar com ele e é bom ter aquele armazém, nunca deixando de estar atentos a oportunidades que possam aparecer e nos possam melhorar a situação.”
Banco Alimentar contra a fome da Cova da Beira à procura de um novo armazém, com melhores condições para guardar e manusear os alimentos que, há 21 anos, distribui pela região.
