O eleito do CDS/PP na assembleia de freguesia reage, em comunicado “com estupefacção” às afirmações proferidas pelo presidente da junta, Marco Gabriel, na última reunião daquele órgão relativamente “à falta de programas ou linhas de financiamento para a freguesia”.
António Freitas recorda que “no anterior mandato, o actual presidente da Junta de Freguesia chegou a solicitar um parecer acerca de um eventual conflito de interesses do então eleito pelo CDS, aquando de uma intervenção do mesmo, chamando a atenção para um eventual desperdício de fundos na linha «Valorizar do Turismo de Portugal»; facto que nunca foi respondido, nem comprovado”.
Palavras que, de acordo com o eleito do CDS/PP “remetem para uma visão reducionista e que insiste por teimosia em projectos megalómanos ou sem qualquer elegibilidade, fiando-se em promessas que pelos vistos dificilmente irão acontecer”.
Para António Freitas “o que o presidente da Junta de Freguesia devia fazer era realmente aproveitar as linhas que estão disponíveis para projectos que se possam enquadrar na freguesia, como as da CCDR que poderiam servir para renovar a Igreja que tantas obras necessita, ou as linhas de investimento do Turismo de Portugal, em vez de manter a teimosia pela linha de investimento da associação Rude”.
O eleito do CDS/PP afirma que “é muito estranho que a freguesia que tinha tanta vontade de realizar projectos que alicercem e alavanquem o turismo e a prática da actividade física, desperdice oportunidades”, esperando que essas linhas “sejam tidas em conta no próximo orçamento que o executivo vai submeter, ainda este mês de Janeiro, à Assembleia de Freguesia”.